quinta-feira, 2 de maio de 2013

Recepção no aeroporto e destaque para as australianas no jornal O Diário

Luiz

A viagem de volta da Austrália foi tranquila, com direito à recepção de amigos, familiares e companheiros de Rotary no Aeroporto de Maringá. Há ainda muito o que contar sobre o IGE e isso será feito pelos membros do time na Conferência Distrital do próximo fim de semana e também em reuniões dos clubes.

Recepção no aeroporto, no retorno da Austrália
Dependendo da disposição de cada um, o blog seguirá por mais algum tempo com novas postagens, mais esporádicas. Como esta aqui, publicada para reportar sobre o time de IGE que visita a região noroeste do Paraná. As meninas australianas foram notícia em O Diário, na coluna Check-in, na edição de quarta-feira, 1º de maio.

Abaixo a coluna e a notinha sobre as australianas, no rodapé. Fica aqui o agradecimento especial à competente colega de imprensa Andrea Tragueta, com quem trabalhei por cinco anos em O Diário, por ajudar a emplacar esta foto. Rotarianos de toda a região agradecem.
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segunda-feira, 15 de abril de 2013

No aeroporto de Sydney para o início do longo caminho de volta a Maringá

Luiz

Chegou a hora de voltar para casa. Depois do fim do IGE, em Perth, e de mais dias na costa leste o grupo aguarda no aeroporto de Sydney, nesta terça-feira (16), o início da longa jornada de volta a Maringá.

Na última noite antes do retorno, passeio na
Opera House, com vista para a Harbour Bridge

O primeiro voo, doméstico, pela Qantas Airways, partirá de Sydney rumo a Melbourne às 18 horas (horário de Canberra, 13 horas adiantado em relação a Brasília). O voo internacional de Melbourne para Doha, no Catar, está previsto para as 22h50. Também pela Qatar Airways, o grupo pegará voo de Doha para São Paulo.

A chegada do grupo no Aeroporto Sílvio Name Junior, em Maringá, está prevista para as 21h40 de quarta-feira (17). A única exceção será Fernando, que partirá para Brisbane, na Austrália, e Seul, na Coreia do Sul, antes de retornar para casa.

No penúltimo dia em Sydney, Tico, Fernando, Meire
e Luiz curtiram as belas praias de Manly

Canberra e Sydney
Depois de três dias juntos em Melbourne, o grupo se dividiu nos últimos dias na Austrália, antes do retorno. Tico, Bruno (já na companhia de sua esposa), Regina e Fernando partiram direto para Sydney. Meire e Luiz (este que assina a postagem) optaram por uma parada também em Canberra.

Meire e Luiz do alto da Telstra Tower,
com vista privilegiada de Canberra
Tanto na capital australiana quanto em Sydney, Meire e eu fomos hospedados por rotarianos. Aliás, fomos muito bem recebidos - como se ainda estivéssemos no programa de IGE. Em Canberra, ficamos na casa de Ross e Genevieve Power, perto do Parliament House (parlamento australiano) e em Sydney no apartamento de Patricia Harrison, próximo da Opera House.

Foram dias incríveis estes últimos, assim como em todo o programa. O intercâmbio chega ao fim com a viagem de volta, mas o blog continuará sendo atualizado por uma ou duas semanas após o retorno. Ainda há muito a ser contado sobre a oportunidade única deste programa do Rotary International.

Tico em ferry do transporte público, na baía de Sydney

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Tres dias em Melbourne

Luiz

Terminado o IGE, o grupo partiu para dez dias no outro lado da Austrália. A primeira parada foi Melbourne, considerada a mais europeia das metrópoles australianas. Todos ficamos hospedados no At The Mansion, um bom e barato hostel na Victoria Parade, rua situada 15 minutos a pé do centro da cidade.


Bela vista do centro da cidade a partir de ponte sobre o Rio Yarra
Como a costa leste não faz mais parte do programa de intercâmbio e sendo um tanto difícil reunir os interesses de todos, os membros do IGE Brasil-Austrália nem sempre estiveram juntos nos passeios em Melbourne. Na maior parte deles, quem escreve teve a companhia apenas de Meire - que teve de aturar minhas pausas, sem pressa, em cafes da cidade.

Juntos, Meire e eu fizemos as seguintes visitas: Jardim Botânico, Albert Park (onde acontece o GP de Formula 1), Royal Block e outras galerias históricas do centro, catedrais, St. Kilda Beach, complexo esportivo, Docklands, biblioteca do Estado de Victoria, memorial de guerra, Federal Square, entre outros. 

Pausa num parque de Melbourne para enviar
 alguns cartões postais a amigos
Também compramos o ticket diário do transporte publico e circulamos pela cidade inclusive por subúrbios da cidade. Em Melbourne, por conta da sofisticada rede de bondes e metro, carro eh dispensável. O passe diário eh um pouco caro (6 dólares australianos pelo cartão e mais 7 pela diária), mas os bondes e trens são limpos, pontuais e sem a superlotacao de outras grandes cidades.

Depois de três dias na cidade, Meire e eu partimos para a capital do pais. Pegamos um ônibus da Greyhound as 7h15 da manha desta quinta-feira (11), na Southern Cross Station, e chegamos em Canberra por volta das 16h30. Fomos recebidos pelos rotarianos Ross e Genevieve Power, que nos hospedam em sua casa, a algumas quadras do Parlamento. Genevieve atualmente eh a chair do IGE aqui no distrito de Canberra, que este ano enviou grupo para o Mississipi, nos EUA.

Os demais membros do grupo seguiram, no final da tarde, diretamente para Sydney. Nesta sexta, faremos o circuito do onibus gratuito de turismo de Canberra e, no sábado, também partiremos para Sydney. 

Melbourne reune a elegância das cidades europeias
 com a imponência dos grandes edifícios dos EUA
 

Na quinta-feira (11) chegada de Luiz e Meire
 a Canberra, a capital da Australia
PS.: em teclado sem acentuacao em português. Assim que puder, faco as correcoes.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

As victorianas

Luiz

"Olha só quanta australiana de olho claro. Mesmo as de cabelo preto tem olho azul. Dá até raiva". A fala, em tom de brincadeira, foi da amiga e colega intercambista Meire Monteiro, num dos vários passeios que fizemos juntos ao redor de Melbourne.

Tirando o grande número de orientais, gente loira e de olhos claros é a maioria também no Estado de Victoria - costa leste.

Contudo, há diferenças a considerar entre as australianas de Perth e de Melbourne. De lá são mais bronzedas e, ousadas, abusam das minissaias e micro shorts. Já as victorianas, talvez porque em Melbourne tenha clima bem mais frio, têm pela mais clara e no modo de vestir são mais elegantes.

Como beleza é sempre muito subjetivo, mais uma vez seguem algumas fotos. Agora, as victorianas.

terça-feira, 9 de abril de 2013

No estádio para ver o jogo do West Cost Eagles no último dia do intercâmbio

Luiz

Quem acompanha o blog já sabe, o IGE Brasil-Austrália acabou no domingo (7) e, desde então, o grupo partiu para Melbourne - e depois Sydney, totalizando dez dias de descanso antes do retorno ao Brasil. O que não foi dito ainda foi a programa especial que tive no último dia em Perth.

Eagles em campo com Paterson Stadium praticamente lotado
Por um bom motivo, não pude estar com o restante do grupo no churrasco de despedida. Estava com a família anfitriã no Paterson Stadium assistindo ao segundo jogo do Eagles na atual temporada da liga de futebol australiano. O Eagles enfrentou o time que representa a Tasmânia na liga.

Com Nikki, fã do Eagles
Boa parte dos torcedores possem cadeiras cativas na primeira fase do campeonato. Todas as poltronas são numeradas e meus anfitriões na última semana, Alan e Nikki, há anos assistem ao jogos das mesmas cadeiras. Inclusive, conhecem todos os "vizinhos" no estádio.

Como Alan disputava uma semifinal de duplas no tênis, acompanhei Nikki na partida. Fomos de carro até uma estação de trem e de lá para o estádio. Nos dias de jogos, os membros (aqueles com cadeira cativa) do Dockers ou do Eagles não pagam transporte público - basta estar com a carteirinha de torcedor.

No final das contas, o Eagles perdeu de lavada. Contudo, independentemente do resultado, estar no estádio em uma partida de futebol australiano foi gratificante. Por isso, ao final do IGE, não tem como dizer que torço apenas para o Dockers (outro time da Austrália Ocidental na AFL). Também sou Eagles.

sábado, 6 de abril de 2013

No último dia do IGE, hora de dizer adeus

Luiz

Vários ex-integrantes do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE), no período de preparação para a viagem, falaram sobre o quanto este programa do Rotary Internacional é espetacular. Só não fazíamos ideia  de que era tão bom – muito além das expectativas.

Luiz com a última família anfitriã: Nikki e Alan Morcombe
aprovaram os presentes trazidos do Brasil

Contudo, como tudo que é bom parece acabar rápido, com o IGE não foi diferente. Neste domingo (7), o grupo vive o último dia do programa, que por sua vez termina este ano após mais de 50 anos de história. O IGE será substituído por outro programa. Então, o intercâmbio Brasil-Austrália vem a ser o penúltimo IGE da história do Distrito 4630 – o último será o do Uruguai/Argentina, que começará em algumas semanas.

O grupo agradece a todos os rotarianos e clubes do Distrito 9465 (que podem acompanhar o blog graças ao tradutor do Google) pela amável recepção. Posso dizer que tive muita sorte por conta das famílias que me receberam. Eles sempre fizeram o possível para que eu me sentisse em casa nestes 30 dias do IGE. E foi em casa que me senti.

Nestes últimos dias, fiquei hospedado na casa de Alan e Nikki Morcombe, ambos aposentados ativos, jogando tênis quatro ou cinco vezes por semana. Vendo o casal, aprendi que é preciso ter equilíbrio para ter qualidade de vida. De nada adianta trabalhar muito e ganhar bastante dinheiro se não for para usufruir disso passando bons momentos com a família, amigos ou no hobbie favorito.

Neste domingo, à noite, o grupo pegará voo para Melbourne e, dias depois, para Sydney. Meire e eu também visitaremos Camberra, a capital. Essas cidades não fazem parte do programa, mas como a Austrália é tão longe, vale a pena aproveitar.

Antes do voo, o time terá mais uma apresentação – desta vez informal – no churrasco de despedida. Não estarei presente porque a família me convidou para assistir no estádio à partida do West Cost Eagles, time que representa Perth na liga nacional de futebol australiano (AFL). No final da tarde estarei com o restante do grupo para o momento do adeus. A Austrália Ocidental e todos os amigos que fizemos vão deixar saudades! 

Após visita ao sindicato dos jornalistas, tarde a la Robert Scheidt em Perth

Luiz (via blog Café com Jornalista)

Na capital da Austrália Ocidental, o salário inicial para um jornalista recém-formado é de, no mínimo, 40 mil dólares australianos por ano (cerca de 85 mil reais). Em Perth é muito pouco, já que um jornalista com dez anos de experiência ganha, pelo menos, três vezes mais do que isso.

Luiz: velejando pela primeira vez
A informação foi passada ao Café com Jornalista pela representante do sindicato dos jornalistas da Austrália Ocidental, Tiffany Venning. A visita do autor deste blog ao sindicato aconteceu na manhã da quarta-feira (3), penúltimo dia vocacional do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) Brasil-Austrália.

Em Perth e nos demais municípios do Estado, a negociação entre o sindicato – que conta com apenas três funcionários em tempo integral – e os patrões é válida por três anos. O sindicato representa 600 jornalistas filiados em toda a Austrália Ocidental. 

Surpresa à tarde
Em todo o calendário de visitas técnicas do IGE, para o autor deste blog foi o primeiro dia em que a o dia vocacional não tomou o dia todo. Sendo assim, à tarde sobrou tempo para algo inesperado. Meu anfitrião naquela semana, Ed McKinnon me perguntou se eu gostaria de velejar. Evidentemente, disse que sim.

Com velejadores amigos do host Ed McKinnon, segundo lugar em
competição local de vela. Comemoração foi com chope em iate clube

McKinnon, que velejou por 12 anos e chegou a conquistar o segundo lugar em uma competição nacional na Austrália, fez alguns telefonemas e conseguiu para mim lugar numa equipe que disputaria etapa local de campeonato de vela. Uma experiência única.

No final das contas, participei da competição (não fazendo muito mais do que ajudar com as velas) e trouxe para casa uma flâmula de segundo lugar na etapa. À noite, participei de confraternização com McKinnon e seus amigos no South of Perth Yacht Club.

Grupo visita porto e Museu Marítimo de Fremantle

Maritime Museum, em Fremantle
Na última semana do IGE Brasil-Austrália, na quinta-feira (4) o grupo teve a oportunidade de visitar o Porto de Fremantle e também o Maritime Museum (museu marítimo). Também naquele dia, o grupo foi acolhido pelo Rotary Club de Attadale e pelas últimas famílias anfitriãs do programa.

Leia mais sobre Fremantle


No Porto de Fremantle, quarto maior do país e maior do Estado (Western Australia), 74% do valor movimentado corresponde a importações, sendo a China um dos principais parceiros comercias. Entre 2011 e 2012, o porto movimentou 30,1 bilhões de dólares australianos (mais de R$ 60 bilhões).


America's Cup e o lendário Australia II

As informações foram repassadas pela gerente de assuntos externos do porto, Ainslie de Vos, que primeiramente deu uma palestra sobre o Porto de Fremantle. Depois disso, Ainslie conduziu o grupo em um passeio pelas dependências da sede do porto, o que incluiu uma vista panorâmica da cidade do topo do prédio.

Após uma pausa para o almoço, o time de IGE visitou o Maritime Museum, que abriga parte da riqueza histórica de Fremantle e do litoral da Austrália Ocidental. Um dos momentos mais interessantes foi a exposição da história da America's Cup, uma das principais competições de vela do mundo.

Em 1983, o Australia II tornou-se o primeiro time a derrotar os barcos norte-americanos na história da competição. O barco do grande feito, com suas velas monumentais, está exposto dentro do museu – que em seu lado externo conta com um submarino australiano, “aposentado” há alguns anos.

Visita ao The West Australian, o maior jornal de WA

Luiz (via blog Café com Jornalista)

Como de costume, tenho postado aqui e também no blog Café com Jornalista algo sobre minhas visitas vocacionais do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) Brasil – Austrália. Na terça-feira (2), o programa do Rotary International me proporcionou visitar o The West Australian, o maior jornal do Estado.

The West Australian: 160 jornalistas e parque gráfico premiado
 A visita, apesar de ter sido a mais burocrática da série, foi bastante proveitosa. Fui recebido às 8 horas pelo gerente geral da empresa, Liam Roche. Há 32 anos na empresa, Roche começou como gráfico e hoje gerencia vários setores do jornal, entre eles a impressão. O parque gráfico, por onde iniciou meu tour, é impressionante.

O grupo WA Newspapers imprime também outros jornais do grupo, como o Kalgoorlie Miner, e jornais comunitários da cidade. A impressora principal possui 22 tores, sendo 16 delas para o jornal e as demais para encartes e revistas do grupo. Ao todo são 160 jornalistas, dos quais quase a metade são editores. A parte editorial ocupa dois andares de um dos dois prédios do jornal – ambos inaugurados na década de 90.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Primeiro de abril

Em função da data pode parecer mentira, mas não é. A convite do host de Tico, Leigh Smith, na segunda-feira (1º) o grupo teve um passeio extra. O que era para ser um dia em casa, com as famílias, acabou virando um passeio de barco nos arredores da Rottnest Island – um dos principais cartões postais da região de Perth.



Tico (esq.) e seu host Leigh Smith, o dono do barco
O passeio levou o dia todo. O grupo partiu de manhã e ancorou próximo à ilha, em excelente local para mergulho. Bruno e Fernando (este com alguma experiência, aquele pela primeira vez) mergulharam com oxigênio e os demais  – com exceção de Meire, que teve outro compromisso no dia – aproveitaram o dia de muito calor para cair na água gelada do Oceano Índico.

Para o almoço, a bordo da lancha, o time de IGE teve lagosta! Um luxo e tanto para uma segunda-feira. À tarde, Smith fez uma parada na Rottnest Island para um chopinho à beira-mar. O retorno para Perth aconteceu no final da tarde.


Rottnest Island: Fernando (foto) e Bruno aproveitaram
o dia de sol e calor para mergulhar

Páscoa em Fremantle

Luiz no Mercado Municipal
de Fremantle
Luiz

Após um dia de descanso com hospedagem em hotel, o time brasileiro de IGE foi recebido por famílias ligadas ao Rotary Club de Melville, que leva o nome de cidade no subúrbio de Perth. Exceto Bruno e Fernando, que ficaram na mesma casa, cada membro do grupo foi hospedado por uma família diferente.

No período da Páscoa, cada um teve bastante tempo livre com suas novas famílias anfitriãs. Na Sexta-feira Santa, tive a satisfação de conhecer os filhos e alguns netos de meus hosts Ed e Jean McKinnon, um casal fã do Dockers (time de futebol australiano). Ambos possuem cadeira cativa no estádio nos jogos do time em casa.


No feriado de Páscoa, grande movimento em Fremantle

No sábado, Ed e Jean me perguntaram o que eu gostaria de fazer. Disse que gostaria de conhecer Fremantle e passamos o dia todo na cidade onde fica a sede do Dockers. Visitamos a casa do time e também o Mercado Municipal, o centro histórico, a área do porto, uma galeria de arte e fizemos uma pausa para o almoço num bom café.

A cidade estava repleta de atrações, com encenação da Paixão de Cristo no centro. Músicos de rua e artistas disputavam a atenção dos locais e de centenas de turistas a cada quadra das ruas mais movimentadas. Na cidade, vê-se muito mais jovens do que a média, já que Fremantle é também uma cidade universitária.

Presença de Anita: reencontro inesperado na Austrália
Mundo pequeno
No domingo de Páscoa (31), retornei a Fremantle por outro motivo. Ao ler no Facebook que havia retornado a Perth, uma amiga jornalista entrou em contato comigo para dizer que estava na cidade. Anita Martins e eu fizemos parte da mesma turma de treinamento para novos colaboradores da Folha de S.Paulo – ela para escrever a partir de Florianópolis e eu, de Maringá.

Anita e o marido, fotógrafo profissional, decidiram passar uma temporada estudando inglês e trabalhando na Austrália. Agora, segundo ela, estão de partida para a Nova Zelândia, onde conseguiram visto de trabalho por um ano. Como Anita ainda passará um bom tempo longe do Brasil, foi muito bom reencontrá-la. O mundo não é tão grande quanto parece.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

As australianas

Luiz

Desde os primeiros dias na Austrália – chegamos em 8 de março – alguns amigos têm me perguntado algumas curiosidades sobre a terra dos cangurus. Em mensagens via Facebook, foram duas as perguntas mais recorrentes:

Já comeu carne de canguru?
E as australianas... são bonitas?

Sim e sim. Comi carne de canguru em Esperance (aquela cidade das belas praias), gostei e postei no blog algo a respeito. Sobre as australianas, ao menos no Estado da Austrália Ocidental a maioria é loira de olhos claros, pele bronzeada e – talvez pelo clima (quente e seco) ou por moda – muitas usam saias ou shorts bem curtos (ou, se preferir, "cintos" bem largos).

Contudo, como beleza é algo muito subjetivo, para dar parâmetros a meus amigos brasileiros, fotografei algumas australianas na rotina do dia a dia. Abaixo as fotos, em sua maioria tiradas em Perth e em Fremantle.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Impressões sobre as reuniões de Rotary na Austrália

Tico

As reuniões dos Rotary Clubs na Austrália têm algumas particularidades quando comparadas com as do Brasil. Geralmente, os australianos se reúnem em restaurantes, hotéis ou clubes e o pagamento é realizado na hora. Algo em torno 25 dólares australianos. Dessa forma, só pagam aqueles que efetivamente estiveram na reunião.

Tico na penúltima apresentação do grupo, na terça-feira (2)

A per capita distrital e internacional são pagas a cada 3 meses. Nas reuniões noturnas são reservados os 30 minutos que precedem a reunião para o companheirismo. Assim que a reunião é aberta, faz-se uma pausa para o jantar e a reunião é retomada durante a sobremesa.

Sorteios de vinhos são realizados no início da reunião. Alguns clubes cantam músicas típicas antes de iniciar os trabalhos. A maioria dos rotarianos não usam pins, em nenhum momento, nem nas reuniões. Durante a reunião usam um crachá com nome, classificação, cargo no clube e algum cargo importante no passado, como presidente e governador.

Uma brincadeira interessante e engraçada são as "multas" que qualquer um pode gerar para outro. Multa-se por qualquer motivo, inclusive inventado na hora. Quem multa deve doar algumas moedas e quem é multado, também. Exemplos de multas: esqueceu de usar o crachá, não cumprimentou o presidente, foi passear de barco e não pulou na água de biquíni (foi a brincadeira feita com Meire e Regina em Esperance). De um modo geral, essas particularidades tornam as reuniões bem mais animadas e interessantes.

Time conheceu parte do grupo do IGE da Austrália,
que estará no Brasil em algumas semanas

Penúltima apresentação
Enquanto hospedado pelo Rotary Club de Melville, nosso time de IGE fez mais uma apresentação formal. Aquela da terça-feira (2) à noite, em um iate clube na região metropolitana de Perth, foi a penúltima apresentação prevista para o programa.

Novamente, o grupo cantou "Garota de Ipanema"  para companheiros de vários clubes. Cerca de 80 pessoas estavam presentes e alguns membros do IGE Brasil - Austrália tiveram a oportunidade de rever hosts da primeira semana. Também conhecemos o restante das integrantes do IGE da Austrália que em algumas semanas estarão no Brasil.

domingo, 31 de março de 2013

No Channel Ten, coletiva com a primeira-ministra da Australia

Luiz (via blog Café com Jornalista)

No quinto dia vocacional do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) Brasil – Austrália, o jornalista do grupo visitou do Channel Ten. A emissora conta com boa estrutura – inclusive helicóptero – e cerca de 30 funcionários na área editorial, incluindo jornalistas, cinegrafistas e produtores. Nesta quinta-feira (28) passei o dia todo na emissora, tendo a oportunidade de acompanhar do estúdio os telejornais da emissora.

Luiz com repórteres do Channel Ten na redação de Perth

Pela manhã, pouco depois da 8 horas, fui recebido pelo chefe de reportagem do Channel Ten em Perth, Dougal Wallace, que me intimou a acompanhar a repórter Aleisha Banner em coletiva de imprensa com a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard. Num parque em Belmont, região metropolitana de Perth, Julia inaugurou a Great Eastern Hwy, avenida que liga Perth a bairros da região leste e cidades vizinhas. O ato foi apenas simbólico, porque a ampliação da avenida – agora com três pistas em cada sentido e ciclovia – foi entregue há algumas semanas.

Como fazia mais de três meses que a primeira-ministra não dava as caras em Perth, os jornalistas presentes aproveitaram o raro momento para perguntar à ministra sobre recentes problemas políticos em seu governo. Na Austrália existem dois partidos predominantes: Labor Party (lembra o PT) e Liberal Party (lembra o PSDB). Os Labors governam o país, mas os Liberals vivem melhor momento na Austrália Ocidental. Ou seja, em Perth Gillard não estava pisando em território político favorável. Foi polida, destacou o que o governo federal tem feito pela Western Australia e aos jornalistas não falou por mais de 20 minutos.

De volta à TV, fui muito bem recebido pela gerente de notícias do Channel Ten em Perth, Kerri Sands. Ela me apresentou toda a estrutura que a emissora dispõe para o jornalismo e, fato que também é importante, levou-me à cafeteria da emissora para tomar um café. De setor em setor, conheci a âncora da emissora em Perth, Narelda Jacobs, que já foi intercambista do IGE nos Estados Unidos. A ela não precisei explicar o quanto esse intercâmbio é válido profissionalmente.

Com a âncora do telejornal do Channel Ten para a Austrália Ocidental,
Narelda Jacobs (ex-intercambista do IGE)

I'm a Docker

Luiz

Nas primeiras apresentações formais do grupo, costumava dizer que torcia tanto pelo Dockers quanto pelo Eagles. Os rotarianos gostavam da declaração, mas em seguida sempre diziam que eu precisava escolher entre um dos dois times da Austrália Ocidental na AFL (Australian Football League). Foi o que eu fiz no decorrer do programa.

Luiz com camisa do Dockers: presente dos
hosts Ed e Jean McKinnon

Por influência das famílias anfitriãs - apenas um host torce não torce para o Dockers -, acabei escolhendo o time roxo e branco de Fremantle. Feita a escolha, fui sendo agraciado com lembrancinhas do Dockers. A última delas foi uma camiseta do time, presente de Ed e Jean McKinnon, que têm cadeira cativa nos jogos do time no Paterson Stadium, em Perth.

O jogo em campo oval é muito interessante. É bem mais dinâmico que Rugby e os gols, anotados com os pés, apesar da bola oval, podem valer um ou seis pontos. Um dos melhores jogadores da liga é o carioca Harry O'Brien, que defende o Collingwood FC. São 22 jogadores em cada time, sendo 18 titulares e apenas 4 reservas.

Centro de treinamento do Dockers, em Fremantle: salários
mais altos na liga podem chegar a 1,5 milhão de dólares
australianos (R$ 3 milhões) por temporada 

Após o intercâmbio, quando chegar a Melbourne, vou tentar assistir a uma partida do estádio. Vai depender muito da disponibilidade de jogos por lá. E quando voltar ao Brasil, claro, escreverei muito mais sobre esse esporte que é o preferido dos australianos.

sábado, 30 de março de 2013

Descanso antes da reta final do programa

Bell Tower, em Perth
Luiz

O IGE Brasil-Austrália já passou da metade. E para repor as energias antes da reta final do programa, o grupo teve um dia e duas noites de descanso no hotel Ascot Quays, no retorno a Perth. Para parte do grupo, o dia de descanso teve caminhada.

Na tarde de quarta-feira (27), com exceção de Regina, o grupo optou por um passeio no Centro de Perth, com direito a testar o transporte público de Perth. Os ônibus gratuitos do centro são confortáveis e passam de cinco em cinco minutos.

Uma das paradas foi na belíssima Bell Tower, uma torre com sino no centro da cidade. Por lá, comprei alguns postais, souvenirs e tirei fotos dos cadeados em formado de coração, colocados na torre por casais apaixonados. Moda em Paris, a mania está pegando entre os australianos e turistas que visitam a cidade.

Cadeados dos apaixonados na Bell Tower

No decorrer da tarde, o grupo também visitou o bairro de Subiaco, onde fica o Paterson Stadium, casa dos times de futebol australiano Dockers e Eagles. Por aqui, por influência da maioria das famílias anfitriãs, virei torcedor do Dockers.

À noite, o grupo se dividiu na hora do jantar. Meire e eu optamos por um lanche rápido seguido de passeio na estação central de trens de Perth. De lá é possível embarcar para cidades vizinhas, como a história Fremantle - cidade portuária com cerca de 25 mil habitantes. Também passeamos por algumas lojinhas do centro, retornando para o hotel às 21 horas. O dia seguinte, de visitas vocacionais, seria bem puxado.

Mina de ouro e visita à prefeitura no última dia em Kalgoorlie

Luiz

Foram apenas quatro dias em Kalgoorlie-Boulder, a "capital" do ouro na Austrália. No último dia por lá (terça-feira, 26), o grupo teve a oportunidade de visitar a mina de ouro da cidade (Super Pit), passear pelo centro na hora do almoço e, ainda, de visitar a prefeitura da cidade. Tudo isso antes de pegar o voo de volta para Perth, às 18 horas.

Fernando: pausa para foto em mirante

Luiz: rumo à mina de ouro

 Chá da tarde na Prefeitura de Kalgoorlie, com vereadores

Na visita à mina de ouro, o grupo foi conduzido pelo rotariano John Caterton. Por azar, ventou e choveu forte (fato raro em Kalgoorlie) e algumas paradas para fotos tiveram de ser canceladas. Mas valeu a pena conferir a maior área de extração de ouro do mundo. Tudo é grandioso por lá e o tamanho das máquinas utilizadas para remover as rochas impressiona.

A pausa para o almoço foi em um restaurante no centro da cidade. A maioria optou pelo tradicional Fish and Chips (peixe com batata frita e pequena porção de salada). Depois da refeição, separei-me do grupo por um instante para tomar um expresso e procurar os correios para enviar alguns postais a amigos no Brasil. Aproveitei que ainda tinha tempo sobrando para comprar um presente para Ines, minha namorada.

À tarde, o grupo visitou a prefeitura, mas o prefeito não estava na cidade. Então, fomos recebidos por gente do primeiro escalão do prefeito - inclusive pela assessora de comunicação, a jornalista Lauren Chapman-Holle - e por três vereadores, que na Austrália Ocidental não recebem salários. No final do dia, parte do grupo se emocionou na despedida no aeroporto. Kalgoorlie deixará saudades. O voo para Perth, apesar do tempo ruim, foi tranquilo.

No aeroporto, agradecimento especial às famílias anfitriãs:
Bill e Denise Franklin (hosts de Luiz e Bruno),
Frank e Nina Andinach (Tico), Craig Hicks (Fernando),
Mario e Cathy Cudini (Meire e Regina)

terça-feira, 26 de março de 2013

Jornalista do grupo tem dia vocacional no Kalgoorlie Miner

Luiz (via blog Café com Jornalista)

Na visita vocacional desta semana, tive a oportunidade de visitar o Kalgoorlie Miner, principal jornal de Goldfields – a maior região da Austrália Ocidental (Western Australia). O jornal, que publicou na segunda-feira (25) matéria sobre o time brasileiro do Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) do Rotary, foi fundado em 1895 e ainda funciona em sua primeira sede, um prédio histórico no centro da cidade.

Publicado diariamente (exceto aos domingos, quando circula um semanário), o único jornal de Kalgoorlie-Boulder tem tiragem de 9 mil exemplares. Isso aos sábados, dia em que o jornal tem 64 páginas. Para uma cidade de 31 mil habitantes, a tiragem do Kalgoorlie Miner pode ser considerada ótima.

A boa tiragem e o número expressivo de anunciantes permitem ao jornal manter uma equipe com 17 jornalistas e 3 fotógrafos. O expediente começa cedo, por volta das 8 horas, com reunião de pauta às 8h30. Participei da reunião da última segunda-feira e pude notar que, por aqui, não existe a figura do pauteiro. O repórter tem de sugerir as pautas e, se o assunto for bom, trabalha apenas uma matéria naquele dia – se o assunto for muito bom e exigir investigação, terá ainda mais tempo para finalizar a reportagem.

Luiz entre o chefe de reportagem Jarrod Lucas e a editora-chefe interina
Nadine Parsons: Kalgoorlie Miner conta com 17 jornalistas

O comércio da cidade gira em torno da mineração. Lembra muito a cidade de Minacu-GO (onde morei em 2007), que vive em função da exploração de amianto. O clima por lá também é árido, mas alguma coisa em agricultura e pecuária pode ser feito devido à proximidade do Rio Tocantins. Em Kalgoorlie-Boulder, pelo contrário, a água doce vem encanada de Perth, a mais de 600 km de distância. Há vários lagos na região de Goldfields, mas para azar dos locais todos são de água (bem) salgada.

Ao contrário das outras visitas técnicas, no Kalgoorlie-Miner não fiquei só olhando. Supostamente para testar minha capacidade de entrevistar e escrever em inglês, Nadine me passou uma pauta para o dia: ligar para as igrejas da cidade para saber qual a programação para a Sexta-feira Santa e para o fim de semana. Tarefa concluída em menos de duas horas, apesar da dificuldade para entender o inglês australiano.

Para minha sorte, o sotaque de Nadine eu pude compreender muito bem – por ter estudado inglês na Cidade do Cabo. A próxima pauta será escrever uma matéria curta sobre algum ponto turístico do Paraná. Escolhi as Cataratas do Iguaçu.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Grupo se apresenta em Kalgoorlie

O IGE Brasil-Austrália deixou Esperance no sábado (23), em viagem de aproximadamente 5 horas, rumo a Kalgoorlie-Boulder. A cidade da mineração na Austrália Ocidental preserva sua arquitetura do final do século 19, quando a corrida do ouro levou desenvolvimento à região. Hoje, a cidade se mantém rica por conta da exploração de ouro e níquel.

Vista do centro de Kalgoorlie-Boulder: cidade história tem
como base de sua economia a extração de ouro e níquel
O grande problema de Kalgoorlie é a falta de água, que é trazida de Perth - a cerca de 600 km de distância - por duto. Conta a história local que após a inauguração da obra a água custava a chegar e, acreditando que o projeto havia falhado, o engenheiro cometeu suicídio por conta disso. Um dia depois de sua morte a água chegou.

Um pouco da história dessa interessante e quente cidade, de 31 mil habitantes, o grupo pôde conhecer num tour feito pela cidade no domingo (24). No dia seguinte, o grupo teve as visitas vocacionais e fez sua apresentação formal a clubes de Rotary da cidade. E nesta terça-feira (26), além de uma programada visita à mina de ouro, tem na agenda a partida para Perth. A viagem, dessa vez, será de avião.

Na reunião com os Rotary Clubs de Kalgoorlie e de Boulder com as
intercambistas Chelsea, do GSE que vai para o Brasil e Pillar,
adolescente que passa um ano na Austrália pelo intercâmbio de jovens
 

domingo, 24 de março de 2013

Grupo tem churrasco inesquecível no Cape Le Grand National Park

No quarto dia em Esperance, quinta-feira (21), o time brasileiro do IGE na Austrália teve uma série de atividades. Depois da visita à Prickle Farm - fazenda de propriedade aborígene arrendada pelo Rotary Club de Esperance (leia mais aqui) -, foi a vez de conhecer o Cape Le Grand National Park.

Trilha de acesso ao Monte Le Grand, com bela vista de Hellfire Bay

Localizado a 50 km de distância de Esperance, o parque nacional leva nome francês porque foram os franceses os primeiros europeus a explorar o local, que considerado um dos mais belos destinos turísticos da Austrália Ocidental. Quem tem a oportunidade de conhecer se depara com uma areia fina - especialmente na Lucky Bay - e tão branca que chega a parecer farinha de trigo. Fenômeno que ocorre por não existirem rios (que trazem consigo sedimentos) nas redondezas.

Foi na Lucky Bay que o time de IGE teve para o almoço mais um delicioso churrasco preparado pelos rotarianos de Esperance. Com o dia nublado, ninguém arriscou entrar nas águas geladas do Índico, mas todos aproveitaram para passar um bom tempo vislumbrando a paisagem.

Meeting
À noite, o grupo fez sua segunda apresentação formal na cidade, desta vez no Rotary Club de Esperance Bay. Mais solto e com mais tempo, o time brasileiro fez apresentação um pouco mais longa do que em outras reuniões.

Regina com o presidente do RC Esperance Bay
na tradicional troca de flâmulas

Na reunião daquele clube, ao contrário do "momento feliz" eles têm um momento de confraternização diferente. Um membro aponta uma "falha" de outro companheiro, que tem de pagar uma "multa" (um moedinha), sendo o dinheiro coletado revertido para a Fundação Rotária.

Quando as "falhas" são apontadas, todos caem na risada. Warren, que levou o time para um passeio de iate, pediu multas para cada integrante do time brasileiro. Entre os argumentos estava o fato de Luiz não ter provado uma espécie de ostra crua e de Regina e Meire não terem usado biquíni - naquele dia, só Fernando caiu na água.

sábado, 23 de março de 2013

Terra abençoada

Luiz

A passagem por Esperance me ajudou a compreender o quanto o Brasil é abençoado. Esta pequena cidade australiana, com cerca de 15 mil habitantes, tem um litoral com belíssimas praias, cenários paradisíacos, mas não tem os rios e o verde do Paraná.

Na fazenda arrendada pelo Rotary, falta de água
levou à construção de grandes reservatórios 

Como Esperance é terra de fazendeiros, inevitavelmente, todos do grupo de IGE tiveram a oportunidade de conhecer fazendas. Visitei uma já no meu primeiro dia na cidade (veja aqui).

Na sexta-feira (22), todos conheceram uma fazenda que o Rotary Club de Esperance Bay arrendou dos aborígenes. O clube preparou um café da manhã para o grupo lá na fazenda. Por lá, grandes reservatórios precisaram ser construídos para suprir a falta de água durante parte do ano.

Café da manhã na fazenda!

Evitei dar pitacos sobre o que vi nas fazendas por aqui - ou até mesmo ficar fazendo comparações entre Brasil e Austrália nessa área - por considerar que, no grupo, apenas Fernando tem conhecimento técnico para tanto. Mas não foi difícil notar que as três colheiras (duas de verão e uma de inverno), possíveis no Brasil, causariam inveja a qualquer agricultor na Austrália Ocidental. Por aqui, a luta é para ter uma colheita por ano.

O trabalho é bem feito e os australianos contam com bons equipamentos, mas a natureza não os privilegiou tanto quantos nós, brasileiros.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Comi carne de canguru

Luiz

Luiz momentos antes de provar
carne de canguru: aprovado!
Meu ex-chefe em O Diário e também na Band Maringá, Milton Ravagnani, já tinha me aconselhado - ao saber de minha vinda para a Austrália - a provar carne de canguru. Provei e... gostei!

A oportunidade surgiu no churrasco (tipo australiano, com carne grelhada) que minha família anfitriã em Esperance preparou para mim, na terça-feira (19) à noite. No jantar também tivemos carne bovina, batata, saladas e vinho.

No dia seguinte, contei o feito aos demais membros do IGE e todos queriam saber como era o gosto da carne de canguru. Posso dizer que é macia, bem magra, menos saborosa que porco ou gado e diferente de qualquer outra carne que eu já provei. Se for para arriscar, diria que se parece um pouco - mas bem pouco - com pato. Há quem diga que parece com carne de cachorro, mas esta nunca comi e nem acho que vou comer.

No jantar, ganhei de minha hostess Louise um porta copos do Dockers, um dos dois times de futebol australiano da Austrália Ocidental - o outro é o Eagles. Vinha dizendo nas apresentações do grupo - para delírio da galera - que torcia tanto por um time quanto pelo outro, mas agora já me sinto um pouco mais Dockers.


Grupo faz segundo passeio de barco, desta vez em mar aberto

O IGE Brasil - Austrália está tendo oportunidades únicas desde o início do intercâmbio, em 8 de março. Na manhã desta quarta-feira (20), Tico e os membros do time fizeram um passeio de barco na costa de Esperance. Foi a segunda oportunidade do grupo num iate, mas foi a primeira em mar aberto.

Warren Slater, the captain, foi intercâmbista de jovens no Brasil, em 1981 

Fazia um pouco de frio e o tempo estava nublado, volta e meia com leve garoa, mas isso não atrapalhou em nada o passeio até ilhas próximas a Esperance. Passeio que foi proporcionado pelo rotariano Doug Slater - host de Fernando na cidade - e por seu filho Warren Slater, dono do barco.

Grupo pela primeira vez em mar aberto: todos
tomaram comprimido e ninguém ficou enjoado
Warren, que em 1981 passou um ano em São Paulo no intercâmbio de jovens do Rotary, arriscou algumas palavras em português e colocou música brasileira para tocar durante a viagem. Ele e Fernando aproveitaram a parada próxima a uma ilha para mergulhar, apesar da água gelada.

Foi uma experiência maravilhosa, acompanhada também pelos hosts de Bruno e Luiz, respectivamente Kim Beale e John Gray. À tarde, após almoço em um restaurante à beira mar, o grupo visitou o Porto de Esperance.

Esperance-WA: belas praias e água cristalina

Primeira vez
O primeiro passeio de barco do grupo aconteceu ainda em Perth. Em 13 de março, dia do aniversário de Tico, o time fez um cruzeiro de iate no estuário Rio Swan. O dia estava quente e teve céu de brigadeiro, como pode ser visto na foto.

Meire e Luiz no passeio de iate no estuário do Rio Swan

Ao contrário do passeio em Esperance, em Perth o grupo almoçou no próprio iate, que ficou ancorado por cerca de uma hora em área afastada da cidade. Além de o almoço estar delicioso, o grupo foi brindado com a aproximação de cisnes negros, facilmente atraídos por comida.

Fernando, Meire, Regina e Bruno: almoço no iate!
Muitos ex-intercambistas avisaram que o IGE era bom demais, mas ninguém do grupo podia imaginar que era tanto.

Perth vista do iate em manhã ensolarada